SOLUÇÃO DE CONFLITOS – Terapia pode ser o caminho

Terapia pode ser o caminho para se chegar à solução de conflitos.
Terapia familiar para todos……

A família é a base de tudo. Por isso que, quando algo não vai bem com algum membro dela, todos acabam sofrendo as conseqüências. Dessa forma, o convívio dentro do lar e também a vida pessoal e até profissional de cada um são afetados. Brigas entre marido e mulher, separações, alcoolismo, problema com drogas, morte, falta de entrosamento e conversa entre pais e filhos… Para esses e outros casos, a terapia familiar pode ser um caminho para se chegar à solução.
É comum que a família busque terapia em conjunto quando um dos filhos apresenta um problema que passa a atrapalhar a rotina de todos – como a adolescente que repetiu de ano várias vezes, ou rapaz que começa a usar drogas. As divergências de opinião entre as diferentes gerações e os conflitos do casal, que acabam resvalando nos filhos, também são questões que levam muitas famílias a buscarem ajuda terapêutica.
Segundo Cynthia Ladvocat, psicanalista e membro da diretoria da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro, outra razão comum é a mudança nos ciclos vitais, como quando um filho chega à adolescência ou sai de casa. Ela afirma que é importante que a família esteja preparada para enfrentar as fases em que passa, mas nem sempre é isso o que acontece. “Às vezes, um impasse a paralisa. Esse bloqueio acaba impedindo que seus membros encontrem as soluções adequadas”, diz a terapeuta.
Ao buscar a terapia, a família tem em vista um problema específico que não consegue resolver. E, em geral, acaba descobrindo, durante as sessões, que todos possuem influência na forma como o outro se comporta. A terapeuta familiar Ana Beatriz Macedo já viu essa história se repetir inúmeras vezes no consultório. Ela conta que todos chegam pensando que estão bem e que convivem com uma “pessoa-problema”. Mas, ao longo do tratamento, começam a perceber sua responsabilidade sobre a situação. “Há sempre o paciente identificado, que chamamos de bode-expiatório daquele grupo. Ele se torna o porta-voz de uma família que não está harmônica. É como se um tivesse se sacrificado pela família, ele apenas denunciou um problema”, explica.

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